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A Pitoquinha

gosto tanto de ti que nem sei

25.9.09

TPC

No dia da reunião de inicio de ano, a professora apresentou o programa, o método, o que queria, essas coisas, e uma das mães perguntou se iam haver trabalhos de casa, "todos os dias", e ao fim de semana? "também, mas claro que não vão ser 2 horas de trabalhos, será uma ficha ou até pode ser um desenho, sobre o que foi dado nesse dia".
E mais, ainda acrescentou que se não houver nada em contrário eles serão alunos dela até ao 4º ano e que até ao final do 4º ano terão trabalhos de casa TODOS OS DIAS.

Explicou a importância dos trabalhos no 1º ano, os desenhos e pinturas são importantes para treinar a precisão por causa da escrita fina, e precisam de treinar em casa o que aprenderam nesse dia, porque é pela repetição que se aprende.

A prima Senisga já nos tinha ensinado algumas lenga-lengas do tipo "o" no fim da palavra lê-se "u" a não ser que tenha um assento" e outras mais que só são giras quando as ouvimos da boca dela, e que é a repetir diariamente que os meninos as decoram.

Outra pergunta foi sobre os testes.
Pois bem, no final de cada mês há sempre uma avaliação que fica na escola e faz parte do processo da criança naquela escola e é devolvida aos pais no final do 4º ano, e no fim de cada período há um teste global, que fará parte da avaliação que seguirá ao longo da vida de estudante.
As avaliações mensais são surpresa, e nem pais nem alunos saberão a não ser no dia... Quanto às trimestrais, serão informados da semana em que irá ocorrer. A professora diz que todos os dias as crianças têm que saber a matéria, e que os testes não são um bicho de sete cabeças, e se os pais não souberem não transmitem às crianças o stress da avaliação.

A mim parece-me bem, já me basta o stress da minha própria avaliação.

Pois então a pitoca adora trabalhos de casa e testes.
Ontem houve 3 testes e a professora até os levou para casa para corrigir e hoje vão saber as notas. Ela está excitadíssima.

Quanto aos trabalhos de casa é o mesmo, fica toda contente. Ontem estivemos no quarto dela, na mesa que o primo Dinis emprestou até vir a secretária nova, e sentiu-se uma verdadeira aluna.
Colocou em cima da mesa o bloco das letras e números, para não se enganar no "u" e confundir com "v", esteve muito compenetrada a trabalhar.

Mas apesar de adorar tudo isto já me disse "o 1º ano é uma seca, quando é que eu aprendo a ler? Estou farta de fazer as letras, eu já sei fazer aquilo tudo, e quando é que começamos a escrever no caderno? Para que é que pediram folhas se nós não escrevemos nas folhas?"

Isto é o mal de se aprender demasiado na pré. Desde os 4 anos que andam a aprender as letras e os números, não em manuscrito, mas aprenderam tudo.
Ela já junta muitas letras e lê palavras, e mesmo difíceis, com "tre" e outras que mais.

Espero que avancem rápido para que não percam, muitos deles, o entusiasmo.

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